Show de bola caseiro: Gérson e Botafogo salvam a seleção
- Tchê Batista
- 16 de out. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 18 de nov. de 2024

A vitória do Brasil sobre o Peru foi aquele tipo de jogo que faz lembrar um antigo ditado popular nordestino: "Esmola demais, o pedinte desconfia".
Gérson, do Flamengo, jogou como se estivesse no quintal de casa, dominando o meio-campo com a tranquilidade de quem sabe o que faz. E os caras do Botafogo? Deram show! Mostraram que não é só na Europa que tem talento, não.
Agora, convenhamos, ganhar do Chile e do Peru, os dois últimos das eliminatórias, não é motivo pra sair soltando fogos, né? É como se a gente estivesse comemorando um gol no treino de aquecimento.
E os nossos astros da Europa? Pareciam mais preocupados em manter seus cortes de cabelo impecáveis. A mentalidade amestrada sempre diz que eles vão trazer um toque de classe, mas, o que vimos foi o pedantismo que já criou limo.
E sobre Raphinha assumir a liderança do time? Só pode ser piada. A ideia é, no mínimo, uma comédia de erros. A cada jogo, ele parece mais perdido do que torcedor sem ingresso em final de campeonato.
Essa mania de achar que só jogador da Europa resolve já virou tradição. Desde os tempos de Tite até agora com o Dorival Júnior, parece que a seleção voltou a sofrer do complexo de vira-lata. Enquanto isso, os que atuam no Brasil ficam na sombra desse brilho importado que, na real, não ilumina tanto assim.
No fim das contas, ganhar do Peru foi mais um lembrete de que o futebol brasileiro precisa redescobrir suas origens, valorizando o talento caseiro antes de buscar soluções mágicas lá fora.
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